As bikes do Itaú, chamadas “Samba”, no Rio de Janeiro Foto: Gustavo Rampini
Marcos Adami/ Do Bikemagazine
Fotos de divulgação
Publicado com autorização da revista Bike Action
Fotos de divulgação
Publicado com autorização da revista Bike Action
Desde 2011 a cidade do Rio de Janeiro conta com um sistema de bicicletas compartilhadas de fazer inveja a muita cidade europeia. As bicicletas de cor laranja, conhecidas pelo sugestivo nome de “Samba” ou simplesmente “Bikes do Itaú”, são vistas por todos os lados da Zona Sul e dominam a orla das badaladas praias da capital fluminense. As bikes são usadas para lazer e como meio de transporte urbano e mudou o jeito do carioca se locomover pela cidade.
O sistema Bike Rio foi desenvolvido e é operado pela empresa com sede no Recife (PE) Serttel, em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro e com o banco Itaú.
O uso de bicicletas coletivas começou em Paris, com as Vélibs, em 2007. A ideia parisiense foi tão boa que logo se espalhou pelo mundo e hoje mais de mil cidades têm serviços semelhantes ao parisiense.
Estação em São Conrado Foto: Marcos Adami
No Rio de Janeiro, o Bike Rio opera com 4 mil bicicletas distribuídas em mais de 400 estações que atendem um público de quase um milhão de usuários. Foram realizadas mais de 8,5 milhões de viagens desde o lançamento e o meio ambiente foi poupado de receber mais de 3 mil toneladas de CO2 na atmosfera.
Além de sustentável, a bicicleta coletiva é também o meio de transporte mais econômico da cidade. A Samba é adotada por muitos usuários como veículo de transporte diário para ir ao trabalho, estudar, ir para a academia, fazer compras. O custo mensal é de apenas R$ 10 e o usuário livra o bolso da manutenção, seguro e outros gastos.
Mapa e informações Foto: Gustavo Rampini
ABRANGÊNCIA
Espremida entre o mar e a montanha, a Cidade Maravilhosa, com clima favorável ao esporte e servida por uma malha cicloviária plana e que aproveita as belezas naturais da cidade, foi favorecida pelo projeto.
A mesma empresa opera sistemas de bicicletas públicas em outras cidades do Brasil, inclusive São Paulo que há muito tempo oferece as “Bike “Sampa”, também com apoio do Itaú. Mas, diferentemente da capital paulista, que tem uma topografia desafiadora, no Rio de Janeiro o serviço cresceu e se expandiu com rapidez nas partes planas da cidade.
Espremida entre o mar e a montanha, a Cidade Maravilhosa, com clima favorável ao esporte e servida por uma malha cicloviária plana e que aproveita as belezas naturais da cidade, foi favorecida pelo projeto.
A mesma empresa opera sistemas de bicicletas públicas em outras cidades do Brasil, inclusive São Paulo que há muito tempo oferece as “Bike “Sampa”, também com apoio do Itaú. Mas, diferentemente da capital paulista, que tem uma topografia desafiadora, no Rio de Janeiro o serviço cresceu e se expandiu com rapidez nas partes planas da cidade.
O sistema Bike Rio começou pela Zona Zul e aos poucos foi se espalhando para outras regiões de topografia plana.
Assim, as estações estão concentradas nos bairros à beira-mar, como Ipanema, Copacabana, Leblon, Urca, Centro, Lagoa, Botafogo, Flamengo, Jardim Botânico, Gávea, além de alguns bairros da Zona Norte e Oeste e também na nova zona portuária, restaurada para a ocasião dos Jogos Rio-2016.
Assim, as estações estão concentradas nos bairros à beira-mar, como Ipanema, Copacabana, Leblon, Urca, Centro, Lagoa, Botafogo, Flamengo, Jardim Botânico, Gávea, além de alguns bairros da Zona Norte e Oeste e também na nova zona portuária, restaurada para a ocasião dos Jogos Rio-2016.
Recentemente, o serviço chegou nas regiões da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, com interligações com as praias da região, com pontos comerciais, shoppings centers, além de estações junto ao sistema do transporte BRT TransCarioca e BRT TransOeste.
Bike rubusta é 100% nacional e foi desenhada para ser usada na cidade
A BIKE
A bicicleta foi desenvolvida pela Serttel e é 100% nacional. É robusta (tem que ser, afinal, é de uso público) e tem uma geometria própria para os deslocamentos urbanos. O quadro é de alumínio e a bike pesa em torno de 16kg. O câmbio é o Shimano Nexus 3, de três marchas, que dá conta do recado numa cidade plana, com subidas de pouca inclinação.
A bicicleta foi desenvolvida pela Serttel e é 100% nacional. É robusta (tem que ser, afinal, é de uso público) e tem uma geometria própria para os deslocamentos urbanos. O quadro é de alumínio e a bike pesa em torno de 16kg. O câmbio é o Shimano Nexus 3, de três marchas, que dá conta do recado numa cidade plana, com subidas de pouca inclinação.
O selim tem altura regulável, o guidão é emborrachado, conta com refletores nos pedais e nas rodas. Conta ainda com campainha, cesta de transporte no guidão e descanso lateral. O paralamas traseiro é amplo e tem uma grande área, útil para pedalar com saia e que também pode ser usado para publicidade.
A bike fica presa na estação por meio de uma conexão tipo macho e fêmea. Uma peça de metal instalada no head tube se conecta a uma abertura numa viga metálica onde a bike fica apoiada. O desbloqueio é feito eletrônica e remotamente pela central de comando.
Bikes passam por revisões constantes
As bicicletas passam regularmente por serviços de manutenção. Algumas são vítimas de depredação e vandalismo, além de sofrerem furtos de equipamentos. As bicicletas danificadas são retiradas de operação e levadas para manutenção. Um software monitora e informa quais bikes devem ser revisadas e em qual estação as mesmas devem ser recolhidas. Há equipes responsáveis pela manutenção preventiva e corretiva e pequenos reparos são feitos na própria estação e, quando necessário, as bicicletas são recolhidas para uma oficina para manutenções mais complexas. Em média, todas as bikes passam por uma revisão geral a cada 60 dias.
As estações funcionam alimentadas por energia solar e são interligadas com a central de controle Samba por sistema de comunicação sem fio, via rede 3G e 4G, 24 horas por dia.
COMO USAR
A utilização da bicicleta pode ser feita todos os dias da semana, das 6h às 22h. Para usar o serviço, é preciso preencher um cadastro no site www.mobilicidade.com.br/bikerio e adquirir um passe, com pagamento feito exclusivamente por cartão de crédito. O uso avulso diário custa R$ 5 e vale 24 horas, já a opção mensal custa R$ 10 e não é necessário pagar nenhum valor adicional desde que sejam respeitadas algumas regras simples: a bicicleta pode ser usada por 60 minutos e quantas vezes por dia o usuário desejar. Antes de completar os 60 minutos, o usuário deve parar a bike em qualquer uma das estações por pelo menos 15 minutos e então retirá-la novamente.
A utilização da bicicleta pode ser feita todos os dias da semana, das 6h às 22h. Para usar o serviço, é preciso preencher um cadastro no site www.mobilicidade.com.br/bikerio e adquirir um passe, com pagamento feito exclusivamente por cartão de crédito. O uso avulso diário custa R$ 5 e vale 24 horas, já a opção mensal custa R$ 10 e não é necessário pagar nenhum valor adicional desde que sejam respeitadas algumas regras simples: a bicicleta pode ser usada por 60 minutos e quantas vezes por dia o usuário desejar. Antes de completar os 60 minutos, o usuário deve parar a bike em qualquer uma das estações por pelo menos 15 minutos e então retirá-la novamente.
Para acessar o serviço é necessário o usuário ter um telefone celular, não precisa ser smartphone. Ao chegar em uma estação, o usuário liga para o número da central (4003-6054), que tem atendimento bilíngue (português e inglês). Basta digitar o número da bicicleta para o desbloqueio. A vantagem do smartphone está na possibilidade de usar o aplicativo Bike Rio, que fornece inúmeras informações em tempo real, por exemplo, como chegar nas estações e a disponibilidade de bicicletas. O uso do capacete é aconselhado e no site é possível fazer o download do Manual do Ciclista, um guia em PDF com dicas de segurança e com os artigos do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997) relacionados à utilização da bicicleta.
Mais informações no site www.mobilicidade.com.br/bikerio
Fonte: www.bikemagazine.com.br