Ciclismo para idosos mantém a mente e o corpo ativos na terceira idade

Reginaldo Silva
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 Prática do ciclismo para idosos aumenta massa muscular e ajuda a garantir independência.
Ciclismo para idosos pode dar novo prazer aos exercícios. Foto: Shutterstock


A prática de atividade física é sempre bem-vinda, em qualquer época da vida. Na terceira idade, contudo, a escolha do exercício a ser realizado precisa ser um pouco mais criteriosa, já que alguns agravos à saúde e certas limitações do corpo precisam ser levados em conta.
Treino que estabelece poucas restrições, o ciclismo para idosos é altamente recomendado por trazer benefícios ao corpo e à mente.

Benefícios do ciclismo para idosos

O avanço dos anos traz consigo a perda progressiva de massa muscular, o que provoca a diminuição da força e, consequentemente, da capacidade funcional. Em pessoas sedentárias na faixa dos 50 aos 70 anos, esta perda pode ser de 15% a cada 10 anos. A partir dos 70, este percentual negativo pode acumular 30% a cada década.
A melhoria da resistência dos músculos, sobretudo dos de coxas, panturrilhas, glúteos e abdômen, se dá a partir de treinos de força muscular, uma das características do ciclismo para idosos, prática que, da mesma maneira, traz benefícios para quem sofre de osteoporose à medida que também contribui para o aumento da massa óssea.
O esporte também otimiza o consumo de oxigênio, incrementando a frequência cardíaca, o volume sistólico (quantidade de sangue bombeada pelo coração em cada contração) e o débito cardíaco (montante de sangue bombeado pelo coração por minuto). Ademais, amplia a flexibilidade articular.

Ciclismo para idosos retarda envelhecimento

Assim como outras atividades físicas, o ciclismo para idosos ajuda a retardar certos efeitos do envelhecimento, como a redução da estatura e da flexibilidade, principalmente. O aperfeiçoamento da noção de equilíbrio, que com a idade fica comprometido, é mais uma vantagem atribuída ao esporte.
ciclismo para idosos facilita a queima de gordura, o que pode impactar na redução de níveis de colesterol. Também é relacionado ao alívio de sintomas de estresse e hipertensão.
Esporte que incentiva a socialização ao convidar os praticantes a passeios e competições, logo, a conhecer pessoas novas, o ciclismo para idosos contribui à redução do isolamento social e a depressão.
Montagem sobre arte: Shutterstock

O que fazer antes de começar

Antes de sair pedalando, entretanto, é preciso submeter-se à avaliação física de modo que restrições de saúde, o biotipo e as necessidades de cada um sejam analisadas por profissional especializado. A partir desta avaliação, o idoso conhece o tempo de prática ideal e até mesmo como posicionar-se ergonomicamente na bicicleta para, assim, não expor-se a lesões.
Fundamental que, independente da idade, o uso de acessórios protetores como capacetes e cotoveleiras seja priorizado para que eventuais quedas não resultem em grandes danos. Munir-se de garrafas d’água para hidratar-se durante os trajetos é dica importante, da mesma forma que o emprego de calçados com cadarços elásticos para que estes não se enrosquem aos pedais e provoquem acidentes.
O ideal é sempre praticar o esporte longe de vias movimentadas de pedestres ou com tráfego intenso de automóveis. Escolha, sempre que possível, ciclovias.
Se optar por ciclismo indoor, isto é, em bicicleta ergométrica, mantenha um ritmo desacelerado para evitar que o fôlego desapareça logo nas primeiras pedaladas. Por fim, procure manter uma rotina que inclua o uso da bicicleta por pelo menos duas vezes na semana, só assim se torna possível experimentar de fato os benefícios do ciclismo na terceira idade.
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Fonte: vivomaissaudavel.com.br

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