É um hábito muito comum entre os ciclistas (e atletas no geral) consumirem café. Mas, e se agora a cafeína entrar para a lista de substâncias proibidas no esporte?
Não é de hoje que a cafeína está perto de ser uma substância proibida, mas desde 2003 ela foi retirada da lista, pois está presente em boa parte dos alimentos consumidos por atletas. A questão em debate é se alguns atletas usam com a intenção de melhorar o desempenho.
Ainda não está nada oficialmente decidido pela AMA, então por enquanto está liberado o consumo do cafezinho nas grandes provas do ciclismo. Maggie Durand, porta-voz da AMA disse que “geralmente a AMA é extremamente cautelosa quanto ao consumo de alimentos que não interferem nos testes antidoping”.
As pesquisas continuarão até setembro desse ano, depois será dada a palavra final se a cafeína vai ou não estar na “lista negra” de 2018. Em pauta estão três questões:
1. A cafeína tem potencial para melhorar o desempenho?
2. Apresenta risco à saúde dos atletas?
3. Vai contra as regras esportivas.
Atualmente, o consumo de cafeína é limitado em cerca de seis a oito xícaras ingeridas duas a três horas antes de uma competição, segundo o NCAA. Se melhora ou não a performance, isso pode depender do indivíduo, segundo relatório.
Fonte: revistaridebike.com.br/